Bolsonaro cumprimenta apoiadores durante visita ao hospital goiano
Bolsonaro voltou, pelo terceiro dia consecutivo, a causar aglomeração. (Foto: Reprodução/G1)

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o presidente Jair Bolsonaro, visitaram neste sábado (11), o primeiro hospital de campanha federal, que está sendo erguido na cidade de Águas Lindas, em Goiás, no entorno de Brasília.

Durante a visita, Mandetta disse que vai construir um hospital similar em Manaus, uma das cidades mais afetadas pelo coronavírus e está próxima do colapso, por não ter infraestrutura suficiente para acolher todos os pacientes da Covid-19.

“Amanhã (12) já vou dar ordem para fazer o primeiro em Manaus, cidade que está entrando em colapso. Vamos ter que fazer um lá, temos comunidades indígenas extensas. Então este daqui [de Águas Lindas] é o piloto, o primeiro dos federais”, disse o ministro.

Segundo o ministro, o hospital de Águas Lindas é o modelo que o governo federal vai adotar como padrão para construção de unidades de campanha. Eles serão distribuídos em locais com grande concentração populacional e estrutura insuficiente para atender a demanda de pacientes.

“Aqui tem obra paralisada de hospital que nunca saiu para chegar na ponta, e agora está tendo que improvisar para dar o mínimo de condição de atendimento. Você tem uma região com ausência de estrutura proporcional ao tamanho da população. O que resta fazer? Uma unidade de campanha improvisada para não deixar desassistência”, afirmou Mandetta.

Segundo o G1, ele disse ainda que não há uma previsão de quando os hospitais ficarão prontos.

Contrariando o pedido de distanciamento

Bolsonaro também compareceu à obra ao lado de Mandetta e outros ministros.

Na saída, caminhou nas proximidades, gerando aglomeração. O presidente da República chegou a usar a máscara cirúrgica, mas depois, tirou-a do rosto e a segurou com as mãos. Ele chegou a ser beijado na mão por uma apoiadora.

Essa é a terceira vez, em três dias, que Bolsonaro se envolve em multidões desse tipo.

Na quinta-feira (9), ele foi a uma padaria em Brasília e na sexta (10), a uma farmácia e a um prédio residencial. Em ambos, cumprimentou as pessoas que estavam próximas.

Depois do atrito entre os pensamentos de Bolsonaro e a posição que Mandetta vem tomando no Ministério, o ministro disse que não é “juiz” e que não julgaria a atitude do presidente.

Segundo o G1, o ministro pediu “calma, disciplina, foco e ciência” para o país atravessar o momento de pandemia.

Com informações do G1.

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