
A paisagem urbana mudou. Além de garrafas e latas descartadas no chão, longe das lixeiras, agora, as máscaras descartáveis também compõem o cenário.
Além de provocar o entupimento de bueiros, por exemplo, a máscara, diferente de outros itens descartados, oferece outro risco: o da contaminação.
Segundo à médica Ana Cláudia Fernandes, a máscara descartada incorretamente permite que os vírus retidos no material continuem sua proliferação.
“De certa maneira, você vai acabar deixando as outras pessoas expostas”, disse ela, em entrevista à Globo.
Para não oferecer risco de contaminação a outras pessoas e nem ao próprio usuário, a máscara deve ser removida do rosto pelas alças e colocada com cuidado em um saco plástico.
“Jamais colocar a mão na frente da máscara. Depois de tirar e colocar no saco plástico, amarrar esse saco e desprezar no lixo comum”, reforça Ana Cláudia.
Máscaras de tecido
Como forma de conter o contágio, o Ministério da Saúde recomendou que os brasileiros também produzam suas próprias máscaras de tecido.
Além do cuidado na manutenção desses materiais, os usuários devem se atentar à confecção. É preciso que a máscara tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face. Segundo o UOL, podem ser feitas em algodão, TNT, lenço, bandana ou outros tecidos (tricoline, por exemplo), desde que higienizadas corretamente. É fundamental que a máscara tenha tamanho suficiente para cobrir totalmente a boca e nariz, sem deixar espaços nas laterais.
Apesar de ser feita de tecido, também deve ser trocada toda vez que ficar úmida ou de duas em duas horas. A máscara deve ser retirada assim como a descartável, pelas alças, e colocada em um saco plástico. Deve ser lavada com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos.
Para ir ao supermercado ou farmácia, leve pelo menos duas reservas, para trocá-las se for preciso. Antes de manusear as máscaras, higienize as mãos corretamente.
Além de máscara, leve uma sacola para guardar a máscara suja.
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