A médica Eliane Scherer, do Hospital Nossa Senhora Aparecida, no Rio Grande do Sul, continua utilizando em seus pacientes com Covid19 o procedimento de nebulização de hidroxicloroquina. Anteriormente, a profissional chegou a ser afastada da unidade, por utilizar o medicamento de forma não prevista na bula.
Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro chegou a ligar para a médica, prestando solidariedade. Em seguida, Eliane Scherer obteve uma decisão judicial que garantiu a continuidade do uso do medicamento em seus pacientes, mesmo que este não tenha nenhuma comprovação de eficácia contra o vírus.
Só na unidade em que a médica atua, três pessoas morreram após a submissão à nebulização de hidroxicloroquina diluída em soro. De acordo com o hospital, é cedo para afirmar que os óbitos tenham alguma relação com o tratamento.
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Ainda assim, de acordo com informações da Época, o corpo clínico da unidade afirma que o quadro de saúde dos doentes têm piorado piorado após o procedimento experimental.
Kit Covid
Nesta semana também, o HC da Unicamp anunciou o primeiro caso de um paciente com hepatite ocasionado pelo uso de medicamentos do Kit Covid, conhecidos como “tratamento precoce”. A hidroxicloroquina, até hoje fortemente divulgada pelo Presidente da República, faz parte do conjunto de medicamentos.
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