Ainda nesta segunda-feira (30), a farmacêutica norte americana, Moderna, deve solicitar a autorização para iniciar o processo de uso emergencial da vacina contra a Covid-19. De acordo com a empresa, que está desenvolvendo o imunizante, o pedido será para começar a vacinar os grupos de risco dos EUA e da Europa.
Segundo a farmacêutica, o estágio final dos estudos clínicos mostraram que a vacina teria um índice de 94,1% de eficácia contra o vírus. A Moderna ainda afirmou que o imunizante não apresentou preocupações sérias de segurança. “A eficácia da vacina contra Covid-19 grave foi de 100%.”
Ainda assim, esse resultado é menor que o valor analisado provisoriamente e divulgado no dia 16 de novembro. Na ocasião, foram notados 94,5% de eficácia da vacina. No entanto, o diretor médico da Moderna, Tal Zaks, disse que a diferença não é estatisticamente significativa.
Fase de testes
A pesquisa da fase 3 de testes envolveu mais de 30 mil participantes. A segunda análise dos resultados se baseou em 196 casos. Destes, 185 pessoas receberam placebo (substância inativa) e os outros 11 voluntários receberam uma dose da vacina.
No total, 30 pessoas ficaram gravemente doentes, incluindo um dos voluntários que morreu. Mas todos os 30 participantes eram do grupo que recebeu o placebo.
“Esta análise primária positiva confirma a capacidade da nossa vacina de prevenir a Covid-19 com 94,1% de eficácia e, mais importante, a capacidade de prevenir a Covid-19 grave. Acreditamos que nossa vacina fornecerá uma ferramenta nova e poderosa que pode mudar o curso desta pandemia e ajudar a prevenir doenças graves, hospitalizações e morte”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna.