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Estudo foi realizado pelo IHME, Instituto de Métrica da Universidade de Washington (Foto: Pixabay)

Um dos principais sistemas usados pela Casa Branca para monitorar números sobre a pandemia do novo coronavírus atualizou com piora do cenário brasileiro e agora projeta mais de 125 mil mortes no país.

Na primeira quinzena deste mês, quando o IHME, Instituto de Métrica da Universidade de Washington, divulgou pela primeira vez dados sobre o Brasil, a previsão era de 88.305 mortes provocadas pela doença até 4 de agosto deste ano.

No entanto, com o crescimento de casos e óbitos em território brasileiro nas últimas semanas, o país se tornou o epicentro da pandemia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para calcular os dados, o instituto usa uma janela de intervalo ampla, que no caso do Brasil variava de 30.302 a 193.789. Agora, esse intervalo está entre 68.311 e 2221.078 mortes até 4 de agosto, ou seja, a curva continuará subindo até a data analisada.

Ainda de acordo com o levantamento, o pico de mortes diárias no país deve acontecer em 13 de julho, com 1.526 óbitos em 24 horas. Antes, o pico estava previsto para 1 de julho, com 1.024 mortes diárias.

A partir de agosto, segundo o estudo, a curva de morte diárias começa a descer, com quase 1,4 mil óbitos a cada 24 horas.

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Atualmente, o Brasil é o segundo país com mais casos confirmados da doença, atrás apenas dos EUA, que tem mais de 1,6 milhão.

Com mais de 391 mil óbitos, o Brasil pode alcançar a taxa de mortalidade de 63,85 mortes por 100 mil habitantes, segundo pesquisa.

O cenário do Brasil é pior que dos EUA, onde são projetadas 43,71 mortes por 100 mil habitantes.

Com informações da ‘Folha de S. Paulo’.