Equipes médicas atendem pacientes com Covid no King's College Hospital, em Londres, em janeiro de 2022 (Foto: Victoria Jones/PA via AP)
Equipes médicas atendem pacientes com Covid no King's College Hospital, em Londres, em janeiro de 2022 (Foto: Victoria Jones/PA via AP)

O mundo atingiu a maior média diária de mortes por Covid-19 em 4 meses, segundo dados do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford, devido à proliferação da variante ômicron. Os dados mostram também que a média móvel de novos casos bateu recorde pelo sétimo dia seguido e passou de 3,4 milhões de infectados por dia nos últimos sete dias.

O mundo registrou uma média diária de 8.209 mortes na segunda-feira (24), o maior patamar desde 24 de setembro de 2021, quando a média móvel estava em 8.358. Apesar da alta nos óbitos, o atual patamar está muito abaixo do recorde da pandemia, registrado em 26 de janeiro de 2021, com 14,7 mil mortes.

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O número de novos casos também explodiu com a variante ômicron, que é mais transmissível, e o atual recorde (média de 3,4 milhões infectados por dia) é mais de 300% maior do que o pico da onda anterior.

Com a explosão no número de infectados e a alta no número de óbitos nas últimas semanas, o Brasil voltou a ser um dos países com mais casos e mortes por Covid-19 do mundo, sendo que a média móvel de novos casos também bateu recorde pelo 7º dia seguido e passou de 150 mil, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

A média de óbitos também está em trajetória de alta e voltou a ficar acima de 300, o maior patamar desde 31 de outubro.