Pelo oitavo dia depois do feriado de Páscoa, a média da taxa de isolamento do estado de São Paulo fechou abaixo dos 50%. Com 48% na terça-feira (28), o governador João Doria disse que “não há menor condição de flexibilização”. O recomendado pelas autoridades é de 70%, mas diante da baixa adesão, o governo estadual considera 50% como média aceitável.
“Numa taxa de isolamento de 48% eu não preciso sequer perguntar para o doutor David Uip [coordenador do Centro de Contingência ao Coronavírus], ao doutor Germann [secretário estadual de Saúde]. Não há menor condição de flexibilização com isolamento de 48%. E evidentemente com os riscos de colapso dos hospitais da capital e região metropolitana”, disse durante a coletiva de imprensa.
“Se vocês querem sair do isolamento, se vocês querem ter uma nova fase do isolamento, contribuam para isto”, declarou Doria, se referindo à população.
Segundo publicou o UOL, Doria completou que, sem isolamento e aval de especialistas, reabertura será suspensa.
“Nada será feito no estado de São Paulo, mesmo em programas de flexibilização regionais e pontuais em locais fora da capital e da Grande São Paulo sem a breve e expressa autorização da área de saúde”, afirmou.
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Ocupação de leitos
Além da taxa de isolamento, ocupação de leitos é outra preocupação.
Na Grande São Paulo, 85% dos leitos da rede estadual estão com pacientes. Bruno Covas, que também esteve na coletiva, reforçou adesão à quarentena; uma vez que qualquer número acima de 80% é considerado perigoso.
“Se as pessoas relaxarem no isolamento todo mundo vai ficar doente ao mesmo tempo, e nós, mesmo com este esforço, não conseguiremos atender a população. Aí, a possibilidade de salvar vidas cai drasticamente”, declarou Bruno Covas.
Doria pode suspender reabertura se taxa de isolamento e ocupação de leitos não sinalizarem melhora. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
Com informações do UOL.
