vacina Jundiaí
Foto: Prefeitura de Jundiaí

Pela primeira vez neste ano, o estado de São Paulo registra quedas nos índices do combate à Covid. A redução, segundo os números do Comitê de Enfrentamento, chegou a 70% nas médias móveis de mortes e internações pela doença, ontem (7). Menos de 5 mil pessoas recebem cuidados médicos nas UTIs dos hospitais – algo que não acontecia desde janeiro. Em Jundiaí, os números também têm caído a ponto do município já planejar ações pós-pandemia.

A média móvel de novas mortes é de 240, três vezes menor que o recorde verificado na segunda onda (813, na semana epidemiológica 14). O dado também é inferior às médias registradas no pico da primeira onda da pandemia – nesse período, variou de 244 a 278 entre a segunda quinzena de junho e a primeira quinzena de agosto de 2020.

Também pela primeira vez em 2021, a média móvel de novas internações está abaixo de 1 mil, o que representa uma queda de 70% em relação à pior marca de toda a pandemia, atingida na última semana de março (semana epidemiológica 12).

Foi alcançada ainda a menor média móvel de novos casos do ano, chegando a 7.982, menos da metade que o indicador da segunda semana de junho, auge de novas infecções da série histórica completa. O dado também está abaixo do patamar verificado no pico da primeira onda, quando variou de 9.636 a 10.828 entre meados de julho e agosto.

Jundiaí

A queda dos números também é sentida em Jundiaí, principalmente em relação aos óbitos e os novos casos da doença, confirmados a cada 24 horas. Até ontem (7), já haviam sido aplicadas 366.607 doses da vacina na cidade.

Recentemente, o gestor de Promoção da Saúde da Prefeitura de Jundiaí, Tiago Texera, disse que a unidade discute o planejamento de ações para o pós-pandemia. Com a queda de todos os indicadores relacionados ao novo coronavírus e a vacinação em curso, o município já pensa na retomada de outros serviços de saúde que foram paralisados – como cirurgias eletivas, por exemplo.

“É esperado, por tudo o que estamos vendo em termos de números e indicadores, que nós passemos pelo último trimestre sem pandemia. Até por isso, já estamos traçando o plano para nossa retomada em força máxima, com foco no atendimento das demais demandas. Vamos equalizar tudo o que está represado”, destacou Texera, em entrevista à TVTec. (com informações do R7)