
Os municípios que compõem a Aglomeração Urbana de Jundiaí (AUJ) têm pela frente o maior desafio já enfrentado: impedir que a região entre em colapso pela falta de leitos destinados ao combate à Covid19. Nesta sexta (19), às 11h30, o presidente da Aglomeração Urbana e prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado (PSDB), fará um pronunciamento em que se espera o anúncio de novas medidas.
As ações foram tratadas em reunião nesta quinta (18), feita de forma virtual pelos prefeitos das sete cidades – Jundiaí, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jarinu, Itupeva, Cabreúva e Louveira – e divulgada com exclusividade pelo Tribuna de Jundiaí.
Embora não tenham concedido entrevista à imprensa após o encontro, Machado e os demais prefeitos já teriam traçado algumas ações – principalmente no sentido de garantir mais leitos. Cidade polo da AUJ, Jundiaí viu nesta quinta (18) a capacidade de leitos chegar a 95% de ocupação na rede pública e 96% na rede privada.
[tdj-leia-tambem]
Segundo o Tribuna de Jundiaí apurou, um consórcio entre Várzea Paulista, Jarinu e Campo Limpo Paulista já estaria sendo tratado para ampliar a capacidade de internação de pacientes destas cidades – e desafogar o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, referência na região para casos de urgência e emergência.
Os leitos seriam criados a partir do Hospital de Clínicas de Campo Limpo Paulista, cidade que aumentou de 10 para 23 leitos exclusivos de Covid neste ano e transformou uma escola municipal em Unidade Sentinela destinada ao atendimento de casos na região central.
Tensão
A medida vem num momento de tensão, já que Jarinu registrou essa semana uma morte de paciente que aguardava leito para tratamento do novo coronavírus. A idosa de 70 anos estava em observação na Unidade Mista de Saúde da cidade desde o dia 13 e faleceu três dias depois, após complicações respiratórias. A vaga para internação havia sido solicitada pelo município à Cross (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde).

Medidas para aumentar a taxa de isolamento nas cidades da região também são aguardadas. Jundiaí, por exemplo, tem ocupado as últimas posições no ranking criado pelo Governo do Estado. No primeiro dia da fase emergencial (15), a cidade registrou 34% – o pior índice entre os 139 municípios analisados pelo Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		