A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselhou nesta quarta-feira (01) que os idosos com idade acima de 60 anos e pessoas com comorbidades prorroguem os planos de viagens diante das incertezas provocadas pelo surgimento da ômicron, uma nova variante do vírus da covid19 que se espalha por diversos países. De acordo com a agência, as proibições de viagens não impedem a propagação da nova variante, mas as dúvidas acerca dela podem representar um perigo para pessoas com saúde frágil.

“Pessoas doentes ou em risco de desenvolver doenças graves da covid-19 e morrer, incluindo pessoas com 60 anos de idade ou mais ou pessoas com comorbidades (por exemplo, doenças cardíacas, câncer e diabetes), devem ser aconselhadas a adiar a viagem”, diz o comunicado da OMS. 

Em média 60 países já começaram a implementarem restrições de viagens a fim de evitar uma possível disseminação da nova variante, segundo a OMS.

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O hospital Albert Einstein já confirmou cerca dois casos da nova variante do coronavírus, no Brasil, na última terça-feira (30) e nesta manha de quarta-feira (01) mais um caso foi confirmado, pelo Instituto Adolfo Lutz do Governo de SP. Os casos confirmados são de um casal de brasileiros. O homem desembarcou em Guarulhos em 23 de novembro. Antes de viajar, ele havia realizado um teste RT-PCR com resultado negativo. Ele realizou novamente o exame em 25 de novembro, para voltar ao país africano, dessa vez com a mulher. O teste de ambos foi positivo.

E o outro caso é de um homem de 29 anos foi testado ainda no aeroporto, não apresentava sintomas e foi vacinado com as duas doses do imunizante da Pfizer. Ficou em isolamento domiciliar desde a testagem, sem sintomas e sendo acompanhado pela vigilância do município de Guarulhos, local que reside.

A OMS afirmou ontem que a ômicron representa um risco alto para todos os países e alertou para a possibilidade de futuros picos de covid19. Na avaliação da agência, a variante tem mutações que podem permitir que o vírus escape da resposta imune das vacinas e seja mais transmissível.

Fonte: uol.