
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante Ômicron não deve ser a última a surgir, e se espera que a próxima versão do vírus seja ainda mais contagiosa. “A próxima variante de preocupação será mais adequada, e o que queremos dizer com isso é que será mais transmissível porque terá que ultrapassar o que está circulando atualmente”, disse Maria Van Kerkhove, líder técnica de Covid-19 da OMS.
“O que é mais importante, no entanto, é se as variantes futuras causarão mais ou menos gravidade da doença”, disse Van Kerkhove, acrescentando que as autoridades globais de saúde esperam que haja mais evasão imunológica com futuras variantes, o que significa que as vacinas podem ser menos eficazes contra elas.
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Ela ainda alertou contra a suposição de que o vírus ficará mais suave à medida que continua a sofrer mutações. “Não há garantia disso”, disse Van Kerkhove. “Esperamos que sim, mas não há garantia disso e não podemos apostar nisso.”
Ela enfatizou a importância de intervenções, como aumentar a cobertura vacinal global, para retardar a disseminação atual e evitar o surgimento de novas variantes. Desde o início da pandemia, a OMS registrou mais de 346 milhões de casos confirmados e mais de 5,5 milhões de mortes no mundo.