Médico segura máscara cirúrgica nas mãos com luvas
Projeto tem mostrado resultados promissores. (Foto: Envato Elements)

Uma máscara de proteção capaz de detectar se a pessoa está infectada com o novo coronavírus.

O novo projeto, que envolve pesquisadores da Universidade Harvard e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), pode ajudar a sanar o problema de falta de testes, recorrente em muitos países.

A máscara, capaz de detectar a presença do vírus sempre que o indivíduo tossir, espirrar, ou respirar, precisa de duas coisas para ser ativar a luz fluorescente, sinal de que há infecção: umidade, adquirida através da saliva, por exemplo; e sequência genética do vírus, já estudado por um laboratório em Xangai.

Com a união desses dois fatores, a umidade, então, é congelada no tecido da máscara e pode ficar estável em temperatura ambiente por meses. O resultado poderá aparecer de 1 a 3 horas após o uso.

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A tecnologia foi criada antes, em 2014, para detectar outro vírus, o ebola. Quatro anos depois, em pesquisas universitárias, o equipamento já era capaz de detectar sars, sarampo, influenza, hepatite C, entre outras doenças, com a ajuda dos sensores.

Agora, passa por mais uma adaptação.

“A máscara poderá ser usada até em aeroportos, quando passamos pela segurança, ou enquanto esperamos para entrar em um avião. Nós poderemos usá-la para ir trabalhar. Hospitais poderão usar para pessoas em salas de espera ou para avaliar quem está infectado”, afirmou Jim Collins, do MIT, ao site americano Business Insider.

A tecnologia poderá também substituir os termômetros na checagem de doentes, uma vez que é capaz de identificar pacientes assintomáticos.

Segundo divulgou a EXAME, o projeto ainda está “no começo”, mas mostrou resultados promissores.

Com informações da EXAME e Business Insider.