Nesta segunda-feira (9), a farmacêutica Pfizer anunciou que a vacina contra Covid-19 que está sendo desenvolvida com a empresa alemã, BioNTech, apresentou 90% de eficácia na prevenção da doença. O resultado foi analisado com base nos dados inicias do estudo.

De acordo com o grupo, a eficácia de proteção ao SARS-CoV-2 foi alcançada sete dias depois da aplicação da segunda dose e 28 dias depois da primeira imunização dos voluntários. Assim, a Pfizer com a BioNTech são as primeiras fabricantes da vacina que apresentaram resultados bem-sucedidos em ensaio clínico de grande escala.

Além disso, as empresas também comunicaram que não encontraram nenhum problema relacionado à segurança do imunizante nos testes. A expectativa é que, ainda esse mês, seja solicitada a autorização para o uso emergencial da vacina nos Estados Unidos.

Caso a autorização seja concedida, inicialmente o número de vacinas será limitado. No entanto, questões permanecem ainda sem respostas sobre a produção do imunizante, como por exemplo, por quanto tempo é oferecida a proteção contra o vírus.

Os dados da pesquisa ainda não foram divulgados em revista científica ou revisados por pares. Porém, a Pfizer informou que os fará assim que tiverem todos os resultados do estudo completo.

“Hoje é um grande dia para a ciência e a humanidade. Estamos alcançando esse marco crítico em nosso programa de desenvolvimento de vacinas em um momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e economias lutando para reabrir”, disse Albert Bourla, presidente e executivo-chefe da Pfizer.

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