
A cada anúncio de novas etapas da produção da vacina para o novo coronavírus, uma nova dose de esperança consome a população do mundo todo. Porém, iniciar as campanhas de vacinação demandam de bem mais. O Brasil agora se depara com uma nova barreira: a possível falta de agulhas para as aplicações das doses da vacina.
Em entrevista à Folha de SP, Paulo Henrique Fraccaro, superintendente da Associação Brasileira de Produtores de Itens Hospitalares, apresentou alguns números que representam a preocupação pela falta de materiais para as campanhas de vacinação no Brasil:
A indústria brasileira tem a capacidade de anual máxima de produção de 1,5 bilhão de seringas e o tempo de produção de 50 milhões é de 5 meses.
Para a campanha do Covid-19, serão necessários no mínimo 300 milhões de seringas em até três ou quatro meses.
Além disso, o fabricante também reforça que o Governo deve continuar as outras campanhas de vacinação já vigentes, como contra o sarampo e a dengue, o que acrescenta na demanda de produção.
Fraccaro diz que já levou a situação para o Governo de São Paulo e o Ministério da Saúde, que afirmam que o Brasil já está se preparando para a missão de vacinar toda a população contra o Covid-19 e que “as aquisições de seringas e agulhas serão compatíveis com a necessidade de cobertura populacional”.
E a preocupação não é só nacional, os países-membros da União Européia já foram alertados sobre a possível falta de seringas para a vacinação.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		