Esta semana, a Agência Reguladora de Medicamentos (MHRA) do Reino Unido aprovou o uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford. Para acelerar a campanha de vacinação, o país aposta na vacina mais barata e que tem maior facilidade de distribuição.

A campanha de imunização do Reino Unido começou no início de dezembro. Além disso, o país é o primeiro a aprovar o uso dessa essa vacina.

O imunizante da Oxford é a maior aposta do governo brasileiro para combater a pandemia do vírus, mas para ser utilizado por aqui, é necessária a autorização da Anvisa.

Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, comemorou a aprovação da vacina através das redes sociais. “É uma notícia verdadeiramente fantástica – e um triunfo para a ciência britânica – que a vacina da Universidade de Oxford e da Astrazeneca foi aprovada para uso. Vamos agora vacinar o maior número de pessoas o mais rápido possível”, escreveu.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde britânico, a aprovação “é resultado de testes clínicos rigorosos e de uma análise profunda de dados por especialistas da MHRA, que concluiu que a vacina corresponde a normas rígidas de segurança, qualidade e eficácia”.

Assim, o Reino Unido encomendou 100 milhões de doses da vacina e assinou contratos com sete laboratórios. A expectativa é fornecer 350 milhões de doses até o final de 2021.

Além disso, a vacina da Oxford é a segunda a ser aprovada pela MHRA; a primeira foi a da Pfizer/BioNTech. Com essa, 600 mil pessoas já foram imunizadas desde o dia 8 de dezembro.

Registro da Fiocruz

Na próxima semana, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), laboratório ligado ao Ministério da Saúde, deve solicitar o registro da vacina Oxford. A expectativa da fundação é entregar 210,4 milhões de doses no Brasil ao longo de 2021. Esse número é o suficiente para imunizar mais de 105 milhões de pessoas.

A Fiocruz pretende começar a produzir as doses da vacina no começo de janeiro e a previsão é receber a autorização da Anvisa até fevereiro. Assim, estarão disponíveis para liberar as doses já fabricadas.

Nesta segunda-feira, o pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, disse que a aprovação da vacina no Reino Unido pode acelerar o processo de vacinação aqui no Brasil.

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Com informações do UOL Notícias.