Foto da primeira-ministra da Nova Zelândia
Primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, aumentou sua popularidade durante à pandemia (Foto: © MoD/Crown Copyright)

Há quatro meses, a Nova Zelândia havia anunciado que não tinha mais nenhum caso ativos de Covid-19 no país. No entanto, em agosto, foi detectado um novo foco da doença em Auckland. Depois disso, o governo decidiu que ordenaria um novo confinamento para os 1,5 milhão de habitantes da maior cidade da Nova Zelândia.

Nesta segunda-feira (5), a primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou que, depois de três semanas de lockdown, as restrições de Auckland chegaram ao fim. Com 12 dias sem o registro de novos casos, Ardern elogiou os habitantes da cidade pelo comprometimento com o novo confinamento e afirmou que a segunda onda de contágio do Covid-19 está sob controle.

“Os habitantes de Auckland e os neozelandeses se submeteram a um plano que funcionou duas vezes. E venceram o vírus novamente”, declarou a primeira-ministra.

Sendo assim, Jacinda anunciou também que a partir de quarta-feira a cidade irá para o nível 1 de alerta sanitário. Este é o mesmo que está em vigor em todo o restante do país e com isso, chega o fim das reuniões públicas.

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Essa notícia beneficia também as chances de Ardern continuar no governo. No dia 17 de outubro o país deve organizar as eleições legislativas e, de acordo com as pesquisas, a primeira-ministra é a favorita para permanecer no cargo.

A Nova Zelândia, com cinco milhões de habitantes, registrou em toda a pandemia apenas 25 mortes pela doença e menos de 1.900 casos. Até esta segunda-feira (5), no país haviam apenas 40 casos ativos de Covid-19.

Ainda assim, Jacinda Ardern solicitou que a população permaneça alerta e lamentou a queda no uso do aplicativo oficial de rastreamento da doença e do número de testes. “O retorno do vírus não é a única coisa que nos preocupa, também há um retorno da indulgência.”