
A cada pessoa infectada no Brasil, aproximadamente três novas pessoas são infectadas também. A estimativa foi feita pelo Imperial College de Londres, que analisou a taxa de contaminação de 48 países. O Brasil liderou a lista, com 2,8.
Segundo o relatório, o Brasil é o país que, atualmente, tem a taxa de transmissão mais rápida – o que pode levar a superlotação de leitos de UTI. Na projeção, a instituição também apontou que, nesta semana, mais 5 mil mortes poderão acontecer no país, chegando a 10 mil mortes brasileiras por coronavírus.
Para fazer estes cálculos (taxa de transmissão e projeção de mortes), o Imperial College usa os números oficiais de mortes registradas em cada país.
Veja a lista dos 10 países com maiores taxas de contágio, segundo Imperial College:
10 países com maiores taxas de contágio
- Brasil: 2,81
- Irlanda: 2,24
- México: 1,95
- Polônia: 1,78
- Peru: 1,55
- Rússia: 1,52
- Paquistão: 1,48
- Canadá: 1,47
- Japão: 1,42
- Índia: 1,39
Apesar do número alarmante – registrado ainda em condições de distanciamento, estados já falam em reabertura econômica e flexibilização das medidas de isolamento.
Segundo divulgou o G1, especialistas consideram que a análise do fim do isolamento precisa considerar ao menos 5 preceitos, de acordo com cada macrorregião, que são: número de leitos de UTI; quedas sucessivas no número de mortes por 14 dias; baixa taxa de contágio; disponibilidade de equipamentos de proteção para a saúde e testes; e um sistema de monitoramento para verificar se a transmissão está aumentando.
Veja os países com as menores taxas de transmissão, segundo Imperial College:
10 países com as menores taxas de contágio
- Grécia: 0,41
- República Dominicana: 0,44
- Israel: 0,52
- Coreia do Sul: 0,56
- República Tcheca: 0,66
- Itália: 0,67
- Países Baixos: 0,68
- Equador: 0,71
- Suíça: 0,71
- Reino Unido: 0,72
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