
A vacina contra o novo coronavírus produzida pela empresa farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech, demonstrou bons resultados de testes em humanos. Com os resultados positivos, a Pfizer viu suas ações subirem mais de 4% na bolsa americana.
A candidata à vacina foi testada em 45 voluntários: 12 receberam uma dose de 10 microgramas, 12 receberam 30 microgramas, 12 receberam uma doce de 100 microgramas e nove foram tratados com a versão em placebo.
A dose mais alta, de 100 microgramas, causou febre em metade dos participantes, por isso, esse grupo não recebeu uma segunda dose como os demais, que receberam a substância novamente, três semanas depois da primeira injeção.
Os resultados demonstraram que, após a segunda dose, 8,3% dos participantes do grupo de 10 microgramas e 75% do grupo de 30 microgramas também tiveram febre e distúrbios de sono. Os pesquisadores, no entanto, não consideraram os efeitos sérios.
Segundo a revista Exame, os resultados também comprovaram que a vacina gerou anticorpos contra Covid-19 e alguns deles neutralizaram o vírus. Agora, os cientistas pretendem provar se o nível mais alto de anticorpos é capaz de garantir imunidade à doença.
O estudo, divulgado pelo site Medrvix, ainda não foi revisado por pares.
As próximas fases do teste também serão focadas nos Estados Unidos. Se os resultados continuarem promissores, a previsão é que o final deste ano a companhia produza até 100 milhões de doses da vacina, e mais 1,2 bilhão até o final de 2021.
Outras vacinas também já estão sendo testadas em humanos, como é o caso da produzida pela Moderna e também a da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.
Com informação da Exame.
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