Fachado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo em São Carlos
Instituto de Física da Universidade de São Paulo em São Carlos (Foto: Reprodução/IFSC)

O Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (IFSC) desenvolveu um método para esterilização e reciclagem de máscaras hospitalares.

Os modelos usados nos atendimentos geralmente são os modelos N95 e PFF2, que apresenta grande eficiência em bloquear a passagem do vírus.

No entanto, este tipo de máscara é descartável e está em falta no país.

Segundo o IFSC, os profissionais de saúde estão utilizando o equipamento, por não haver outra opção, por mais de sete dias, que não é recomendado.

Para amenizar este problema, o instituto decidiu reciclar as máscaras com uma câmara de ozônio segura para a desinfecção dos itens.

O gás é reconhecido como um dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas. A ação do agente destrói lipídios, proteínas e aminoácidos, e é bastante agressivo ao material genético.

No vírus, o ozônio age oxidando a camada proteica (envelope do vírus), modificando sua estrutura e destruindo sua funcionalidade. Bactérias e fungos também não resistem a sua aplicação.

Em cada sessão, são feitos sete ciclos de desinfecção, levando um tempo total de duas horas para que todas as máscaras estejam descontaminadas e prontas para uso.

A câmara desenvolvida tem capacidade de desinfetar 800 mil máscaras por ciclo, e pode ainda descontaminar outros tipos de equipamentos de proteção.

Com informações da ‘VEJA SP’.

[tdj-leia-tambem]