Mulher recebendo vacina
Divulgação/Governo de São Paulo

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a finalização do desenvolvimento da vacina contra o Covid-19 poderá acontecer em outubro. Neste mês também está prevista a chegada de 45 milhões de doses da vacina chinesa. Todas essas condições dependem da conclusão da fase de testes e o processo de aprovação dos imunizantes junto da Anvisa.

Além da vacina chinesa, a farmacêutica americana Pfizer também prometeu para o mês de outubro a vacina que está produzindo junto do laboratório alemão BioNTech e a fabricante Fosun Pharma, da China.

Por mais que as notícias sejam promissoras, especialistas alertam que é possível que uma vacina com capacidade de gerar anticorpos conta o vírus só seja desenvolvida em 2021.

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O processo de desenvolvimento de uma vacina com imunizante seguro para um vírus é complexo e tem muitas etapas, que podem durar até 10 anos para ser concluídas. O que vem acelerando os processos é a aceleração de requisitos como registros, publicações e estudos que estão a todo vapor por todo o mundo.

“Mas existe o tempo da ciência, e não podemos jamais abrir mão dos critérios rigorosos que temos de licenciamento”, afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A vacina produzida na Rússia já conseguiu o registro para disponibilização no país, mas ainda não apresentou o cumprimento de todas as etapas necessárias que comprovam sua eficiência.

Mesmo que uma das vacinas seja mesmo concluída até outubro, os outros cuidados para prevenção do vírus ainda devem permanecer no cotidiano das pessoas, como distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos. Ainda existe a possibilidade de o vírus da Covid-19 sofrer mutações, além de outras doenças infecciosas no mundo.