Vista panorâmica da cidade
Pelo Plano São Paulo, Valinhos estava apta a adotar a fase 2 - laranja. (Foto: Prefeitura de Valinhos)

A Prefeitura de Valinhos recuou nas medidas de flexibilização do comércio. Depois do aumento de casos, crescimento da ocupação nos leitos do SUS para pacientes com Covid-19 e desrespeito às regras e normas pelos comerciantes, a decisão para fechamento dos estabelecimentos teve efeito imediato. Na terça-feira (16), o comércio do Centro já estava de portas fechadas.

Muitos comerciantes, no entanto, se mostraram contrários à medida. A Associação Comercial e Industrial da cidade, órgão que representa o interesse dos empresários da segmento, informou que vai enviar um ofício à Prefeitura cobrando mais leitos hospitalares para que a reabertura possa ocorrer.

“É preciso deixar claro que boa parte dos comerciantes cumpriu as medidas da Vigilância, fez a sua parte. Mas, infelizmente, há uma outra parte que simplesmente ignorou as regras”, disse, na segunda-feira (15), Cláudia Maria dos Santos, diretora da Vigilância Epidemiológica.

[tdj-leia-tambem]

As irregularidades mais comuns durante as duas semanas da reabertura foram o desrespeito ao horário de funcionamento, restrito a quatro horas por dia; o excesso de pessoas por ambiente e a falta de controle e orientação de filas.

“Aqueles que já foram notificados poderão ser autuados e multados em caso de novo flagrante. As lojas que já foram autuadas em outras fiscalizações correm o risco de medidas mais severas, como lacração, em caso de reincidência”, destacou a administração ao G1.

De acordo com o Plano São Paulo para reabertura, Valinhos, incluso na região de Campinas, estava apta a adotar a fase 2 – laranja, que permite o funcionamento dos comércios de rua das 12h às 16h e shoppings, das 16h às 20h.  Ainda assim, é de responsabilidade do município a adoção ou não da recomendação do governo estadual.

Com informações do G1.