
Um estudo recente conduzido pelo Ministério da Saúde revelou que 18,9% das pessoas que contraíram a covid-19 continuam apresentando sintomas persistentes. Entre as manifestações mais comuns estão cansaço extremo, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e até perda de cabelo.
Os dados apontam que esses sintomas pós-covid aparecem com maior frequência em mulheres e indígenas.
A pesquisa, intitulada Epicovid 2.0: Inquérito Nacional para Avaliação da Real Dimensão da Pandemia de Covid-19 no Brasil, foi apresentada em 18 de dezembro de 2024. Segundo os resultados, mais de 28% da população brasileira, o que equivale a cerca de 60 milhões de pessoas, relataram ter sido infectadas pelo coronavírus.
Metodologia da pesquisa
O estudo Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades brasileiras e contou com uma amostra robusta de 33.250 entrevistas. As entrevistas foram realizadas com pessoas selecionadas aleatoriamente, sendo apenas uma pessoa por residência escolhida para responder ao questionário.
“Tive Covid-19 em dois períodos, em 2022 e em 2023, na primeira vez tive perda de cabelo e de memória, com o tempo as falhas do cabelo foram preenchidas com vitaminas e cuidados especiais. No entanto, a memória nunca mais foi a mesma, esqueço facilmente das coisas e tive que adotar medidas para evitar que isso não atrapalhasse a minha rotina, como ter um planner e anotar coisas importantes do trabalho, por exemplo”, conta Larissa Loschi, jornalista.
Vacinação contra covid-19: alta adesão e desafios
O estudo apontou uma adesão de 90,2% à vacinação, com essa parcela da população tendo recebido pelo menos uma dose do imunizante. Além disso, 84,6% completaram o esquema vacinal com duas doses. A Região Sudeste liderou em termos de adesão, especialmente entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda.
Apesar da ampla cobertura, o levantamento revelou que 57,6% dos entrevistados confiam na vacina contra a covid-19. Por outro lado, 27,3% manifestaram desconfiança nas informações relacionadas ao imunizante, enquanto 15,1% se mostraram indiferentes ao tema.
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Motivos para não vacinação
Entre os que não se vacinaram, as justificativas foram variadas:
- 32,4% não acreditam na vacina;
- 31% temem possíveis efeitos adversos;
- 2,5% afirmaram já ter tido covid-19 e não consideraram necessário se vacinar;
- 1,7% mencionaram outros problemas de saúde;
- Curiosamente, 0,5% negaram a existência do vírus.
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