Protetor solar deve ser aplicado no corpo para evitar casos de estresse térmico.
Uso de protetor solar ajuda a evitar casos de estresse térmico (Foto: Divulgação/ HSV)

Nesta semana, as temperaturas podem bater até 35ºC em Jundiaí e, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês deve receber uma onda de calor, podendo chegar em algumas regiões até 40ºC. E isso é preocupante para a qualidade de saúde, podendo surgir casos de estresse térmico.

Segundo a médica clínica geral do Hospital São Vicente (HSV), Dra. Marília Soares e Silva Arcadipane, o estresse térmico é pouco conhecido e apresenta grandes riscos, podendo aparecer quando o corpo é exposto a temperaturas extremas e não consegue resfriar de modo ideal para o organismo humano, provocando uma série de problemas de saúde, como: desconfortos, insolação, exaustão e desidratação. 

“Nosso corpo possui um mecanismo de defesa, já que busca se adaptar aos efeitos do calor. Porém, quando a temperatura corporal sobe rapidamente, ele não consegue mais nos proteger, levando uma resposta inflamatória que necessita de tratamento imediato”, explica a médica. 

Os idosos e crianças devem ter atenção redobrada, pois são considerados do grupo de risco, assim como trabalhadores que atuam em ambientes quentes. 

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Sintomas do estresse térmico

Os principais sintomas são dor de cabeça, pele quente e seca, confusão mental, fadiga, vertigens e náuseas. 

Como evitar os sintomas do estresse térmico? 

Inicialmente, é recomendável buscar ambientes frescos e hidratar-se, mas caso os sintomas piorarem é necessário procurar atendimento médico. 

E para aliviar o desconforto provocado pelo estresse térmico, a Dra. Marília recomenda que atividades físicas sejam evitadas em ambientes expostos diretamente ao sol entre às 10h e 16h, aplicar bastante protetor solar, usar roupas leves e manter uma alimentação equilibrada.