profissional em consultório realizando exame de paciente
Exames preventivos diminuem os riscos da doença e auxiliam no tratamento

De acordo com uma pesquisa do Inca (Instituto Nacional de Câncer), em 2020 o Brasil poderá ter cerca de 625 mil novos casos de câncer. Ainda segundo o estudo “Estimativa 2020” cerca de 50,3% dos casos deverão ocorrer em homens e os outros 49,7% em mulheres. Os problemas mais incidentes no país serão o de pele não melanoma, mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago.

A pesquisa aponta que em algumas regiões há mais casos de um tipo do que de outro. O Nordeste, por exemplo, concentra a maior incidência de câncer de próstata. Já na região Sudeste o câncer de mama prevalece com um número de casos maior.

O cirurgião oncológico e professor da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná, Fábio Fin explica “isso se deve basicamente a dois fatores: o envelhecimento da população e à mudança no estilo de vida. Claro que quanto ao envelhecimento da população é o esperado, porém quando a gente fala dessa mudança no estilo de vida, acredito que é o que mais nos preocupa, como por exemplo, o tabagismo, sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade”.

Para evitar que os casos aconteçam o melhor caminho é a prevenção. O Inca relata em seu estudo que o câncer de pulmão teve uma redução com as políticas de incentivo contra o fumo. Eles ainda afirmam que a indústria de alimentos também precisam de esforços de prevenção.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) também divulgou dados sobre a doença. Segundo eles, os registros do câncer aumentarão cerca de 81% nos países em desenvolvimento até 2040.

Para o especialista Fábio, o ideal é a conscientização da população na realização de exames periódicos e até mesmo em relação as políticas de combate ao câncer.

Hoje há diversas formas de prevenção e exames que precisam ser realizados periodicamente, como a mamografia. No caso do câncer de mama, as mulheres que fazem o diagnóstico precoce possuem uma chance de cura, em quase 95%, o que é muito diferente do passado em que mulheres atingiam o estágio avançado da doença.

Essa pesquisa do Inca só reforça que há um grande caminho a ser percorrido ainda, porém que a conscientização e a prevenção são os pais mais importantes a serem tomados.

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