Idoso com a cabeça encostada em sua bengala
Foto: Freepik

Em um estudo realizado na Arábia Saudita mostrou novas evidências de que a alimentação tem papel super importante na prevenção de doenças neurodegenerativas. Segundo os cientistas da Universidade AlMaarefa, a vitamina K pode proteger idosos do Alzheimer e outras formas de demência.

O nutriente está presente com mais frequência em vegetais folhosos verde-escuros, como brócolis, couve e espinafre, mas também é encontrado no agrião, rúcula, repolho, alface, nabo, azeite, abacate, ovo e fígado.

No estudo, os cientistas analisaram o funcionamento do sistema cognitivo e o comportamento de camundongos com idade avançada por 17 meses. Metade deles recebeu suplementação com vitaminas do complexo K, e a outra metade, dieta tradicional, para poder ser comparado.

Os que receberam a vitamina apresentaram melhora da memória espacial e da capacidade de aprendizagem, além de redução significativa do comprometimento cognitivo, que é a transição entre cognição normal e demência, além da diminuição de depressão e ansiedade.

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“A vitamina K2 demonstrou um impacto muito promissor em impedir alterações comportamentais, funcionais, bioquímicas e histopatológicas relacionadas ao envelhecimento do cérebro senil”, escreveu o principal autor do estudo, Mohamed El-Sherbiny, em um comunicado.

Ao examinar o tecido do cérebro dos animais os pesquisadores observaram o aumento da tirosina, o aminoácido que ajuda a preservar as funções cognitivas.

Os resultados do estudo foram apresentados no encontro anual da Associação Americana de Anatomia, nos Estados Unidos.

Os pesquisadores ponderaram que mais pesquisas precisam ser feitas para comprovar os benefícios do nutriente, mas destacaram que a vitamina K “pode ser proposta como abordagem promissora para atenuar os distúrbios relacionados à idade e preservar as funções cognitivas em indivíduos idosos”.