criança em piscina
Foto: dmitrynaumov/Canva

Durante o fim de ano, festas e encontros em casas com piscina, clubes ou praias se tornam comuns. No entanto, esse período festivo também traz um alerta importante: o afogamento é uma das principais causas de mortes acidentais entre crianças no Brasil.

Em cerca de 20% dos casos, as vítimas são menores de idade, principalmente em ambientes familiares e momentos de lazer, quando a vigilância tende a diminuir.

Confira orientações do coordenador da Defesa Civil de Jundiaí, Coronel Gimenez, para manter sua família segura.

Supervisação constante evita afogamento em piscinas

Em residências e condomínios, o cuidado deve ser redobrado. Crianças na água precisam de um adulto responsável apenas pela supervisão, sem uso de celular ou distrações. Barreiras físicas, como cercas com portões trancados e capas rígidas, são fundamentais para evitar quedas. Além disso, é essencial que as crianças saibam a profundidade da piscina, usem boias e coletes adequados e nunca fiquem sozinhas, nem por alguns segundos.

No mar, riscos são diferentes, mas igualmente perigosos

Nas praias, os riscos mudam, mas persistem. Correntes de retorno, mudanças no clima e marés exigem atenção. É recomendável frequentar locais com salva-vidas, respeitar bandeiras de sinalização e evitar banhos à noite ou em áreas desertas.

Crianças e pessoas que não sabem nadar devem usar colete salva-vidas. Também é importante evitar entrar no mar após consumir bebidas alcoólicas.

Adultos são a primeira linha de prevenção

Embora aprender a nadar seja uma medida valiosa, ela não substitui a supervisão ativa. Ter à disposição materiais de resgate, conhecer primeiros socorros e manter telefones de emergência visíveis pode salvar vidas.

Em caso de afogamento, acione ajuda rapidamente, utilize um objeto flutuante para auxiliar a vítima e inicie RCP (ressuscitação cardiopulmonar) caso haja inconsciência.

Bebida alcoólica e supervisão não combinam

Durante celebrações, o consumo de álcool pode reduzir reflexos e julgamento. Portanto, adultos responsáveis por crianças devem permanecer sóbrios e, se necessário, organizar um sistema de revezamento na vigilância. Também é essencial garantir o transporte seguro da família ao final da festa.

Prevenção é o melhor presente

O afogamento pode ser evitado com atitudes simples e conscientes. Aproveitar o fim de ano com alegria e segurança é uma escolha possível e necessária.