HU de Jundiaí faz alerta à mudanças bruscas de temperaturas para a saúde crianças

De acordo com a previsão, assim como em 2020, o inverno de 2021 tende a ser mais quente que a média no Sudeste do país. Apesar disso, algumas massas de ar frio são esperadas ao longo da estação, derrubando a temperatura especialmente em São Paulo. É um período seco na maior parte da região e com risco de geada.

As mudanças repentinas de temperatura que acontecem ao longo do dia e a baixa umidade relativa do ar causam estresse no organismo, fragilizando a resistência orgânica e assim, possibilitando o contágio e a proliferação de vírus e bactérias que ficam expostos no ar e que atacam principalmente o sistema respiratório. Toda essa situação torna ainda mais propensa a incidência de doenças respiratórias, como: rinite, sinusite, faringite, laringite, bronquite, bronquiolite e asma.

Diante deste cenário onde as temperaturas sofrem mudanças bruscas, a saúde, principalmente da criança, fica mais vulnerável por causa sistema respiratório mais frágil. Por isso, deve-se ter atenção redobrada com as crianças.

A pediatra do Hospital Universitário, Rosa Estela Gazeta, orienta que os pais fiquem atentos, pois os pacientes alérgicos sentem muito o tempo seco e as oscilações de temperaturas normais para essa época. “É importante manter as vias aéreas hidratadas utilizando soro fisiológico nas narinas, por exemplo; higienizar bem as mãos das crianças, manter o quarto umidificado, evitar a exposição das crianças as diferentes temperaturas e ocorrendo sintomas como tosse e falta de, deve-se procurar um médico”, concluiu a doutora.

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A especialista alerta para os sintomas respiratórios e a COVID: “Na fase inicial de infecções respiratórias como resfriados, sinusites, não é possível fazer a diferenciação entre essas doenças comuns e a COVID. Entretanto, se no decorrer dos dias, o quadro piorar, ocorrendo falta de ar, tosse e febre, é necessário buscar atendimento médico para que seja detectada a causa dos sintomas, o que muitas vezes inclui a pesquisa do novo coronavírus no organismo. Nos quadros alérgicos como rinite e asma, em geral não há febre, o que ajuda a diferenciar da Covid-19” em que a febre é um marco importante na infância, explica Rosa Estela.