
A partir desta segunda-feira (1º), os planos de saúde no Brasil são obrigados a oferecer cobertura para o implante contraceptivo hormonal Implanon, destinado a mulheres entre 18 e 49 anos. A decisão foi tomada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em reunião realizada no dia 8 de agosto.
Contraceptivo de alta eficácia e longa duração
O Implanon é um implante colocado sob a pele do braço, que libera hormônio de forma contínua no organismo. O dispositivo tem duração de até três anos e alta eficácia na prevenção da gravidez, sendo apontado pelo Ministério da Saúde como mais vantajoso em relação a outros métodos disponíveis.
Segundo a médica ginecologista Carla Zucchi, “o Implanon, além de bloquear a ovulação, também modifica o muco do colo do útero e o endométrio, o que o torna um método tão eficaz e seguro”.
Custos elevados sem a cobertura do plano
Antes da inclusão no rol obrigatório da ANS, o preço do Implanon era um dos principais obstáculos para mulheres interessadas. O dispositivo custa entre R$ 900 e R$ 1.200, enquanto a aplicação pode variar de R$ 2.500 a R$ 4.000 — em alguns casos já incluindo o valor do implante.
Implanon também no SUS
O contraceptivo também passou a ser oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com investimento de R$ 245 milhões. O programa prevê a distribuição de 1,8 milhão de unidades, sendo 500 mil ainda em 2025.
De acordo com o Ministério da Saúde, o acesso ampliado ao método contribuirá para a redução da mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras, ao evitar gestações não planejadas.
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