Jundiaí fecha o cerco contra o coronavírus

Ainda sem registrar qualquer caso suspeito de coronavírus (2019-nCoV), a Prefeitura de Jundiaí se antecipa e mobiliza a rede de saúde para a possível chegada de casos suspeitos nos equipamentos do município, públicos ou privados.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, até o final da tarde de quinta-feira (30), nove casos suspeitos foram notificados, sendo três na cidade de São Paulo.

“A equipe de Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Jundiaí foi orientada a atuar de forma proativa, como já faz parte da rotina do setor frente a situações de alerta na saúde pública”, explica o prefeito Luiz Fernando Machado.

O prefeito ainda destaca que o sistema de saúde da cidade, além de levar as orientações ao conhecimento das pessoas, está acompanhando constantemente as mudanças no cenário epidemiológico e as recomendações do Ministério da Saúde, para adequar a conduta, sempre que necessário.

Com notas técnicas, orientações e dados disponibilizados para os servidores, a reunião do colegiado da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), realizada ao longa desta quinta-feira (30), tratou todos detalhes do tema.

“Ainda não temos casos suspeitos em Jundiaí. No entanto, assim como todas as outras doenças transmissíveis, existem cuidados que cada pessoa deve tomar para se proteger, como lavar as mãos constantemente, utilizar álcool gel, ao espirrar é necessário usar lenço de papel e descartá-lo corretamente, além de evitar locais fechados e aglomerações”, explica o gestor da UGPS, Tiago Texera.

Conheça os sintomas:

Os sintomas são: febre e dificuldades respiratórias em pessoas que viajaram para a China nos últimos 14 dias ou com contato com casos suspeitos para 2019-nCoV ou, pessoas que não tenham viajado mas apresentem febre, sinais respiratórios e contato com caso confirmado da doença.

Como forma de orientar melhor à população e evitar transmissão nas salas de espera, serão colocados banners com indicações aos pacientes sintomáticos.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica (VE), Maria do Carmo Possidente, é fundamental que a população não fique no aguardo do atendimento.

“A pessoa que esteja com os sintomas deve, imediatamente, se dirigir aos Prontos Atendimentos (PAs) e Prontos-Socorros dos Hospitais, para receber os cuidados necessários”, detalha.