
O prefeito Luiz Fernando Machado, em uma reunião com o Secretário de Saúde do Estado, José Germann, solicitou providências em relação à Farmácia de Alto Custo, serviço estadual que tem registrado falta de até 30 medicamentos necessários ao tratamento da população.
O encontro aconteceu na segunda-feira (30), com a presença do gestor da Unidade de Gestão de Promoção de Saúde (UGPS), Tiago Texera, do gestor da Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF), José Antonio Parimoschi, o superintendente do Hospital São Vicente (HSVP) Matheus Gomes e o vereador presidente da Comissão de Saúde e Previdência da Câmara de Jundiaí, Wagner Ligabó.
Segundo o gestor da UGPS, Tiago Texera, são cerca de 9 mil pessoas atendidas por mês no espaço da Farmácia Central, com média de 300 pessoas por dia. ”Os modelos descentralizados já implantados em outras cidades demonstram celeridade e maior eficiência na oferta, com a redução das faltas que hoje são registradas aos tratamentos dos nossos pacientes”, explicou.
O prefeito Luiz Fernando explica que este encontro com a Secretaria do Estado é recorrente e tem o objetivo de buscar melhorias. ”Jundiaí é uma cidade que prioriza a saúde, em todos os aspectos. Nesta segunda-feira, o pleito foi a Farmácia de Alto Custo. O Estado ficou de, em 30 dias, apresentar um modelo descentralizado de atendimento, quando Jundiaí passa a receber as medicações diretamente do Estado, não necessitando buscar em Campinas, como acontece hoje”, comenta.
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O Hospital São Vicente de Paulo também foi uma das pautas abordadas.
Parimoschi ressaltou a necessidade da maior participação do Estado no custeio da Saúde, a partir de subvenções e do programa Santa Casa Sustentável, já pleiteado inúmeras vezes nesta gestão. “O HSVP é um hospital de referência em alta complexidade para a Região de Saúde de Jundiaí, com quase um milhão de habitantes, tendo 95% de resolutividade e registrando 40% dos atendimentos para a Região e é o único hospital estruturante que ainda não recebe o Santa Casa Sustentável. Ainda pleiteamos a ampliação do custeio em mais R$ 15 milhões neste ano”, comentou.
O secretário de Saúde do Estado sinalizou, com o estudo para a incorporação do valor de R$ 2.156 mi/mês no orçamento do próximo ano, referente a Santa Casa Sustentável.