Clínica da Família tem projeto que estimula o desenvolvimento motor e cognitivo de crianças
Clínica da Família tem projeto que estimula o desenvolvimento motor e cognitivo de crianças

Com objetivo de estimular o desenvolvimento cognitivo e motor das crianças a partir do universo lúdico, a terapia da Clínica da Família do Novo Horizonte começou uma turma há dois meses e já recebeu retorno positivo das famílias das crianças assistidas.

O projeto é aberto a qualquer paciente, a qualquer momento, desde que sejam encaminhados pelas equipes para o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS).

Devido ao resultado positivo, o serviço será ampliado para crianças da primeiríssima infância (até os três anos), com participação dos pais e/ou responsáveis para que as atividades sejam replicadas em casa, intensificando os resultados.

LEIA TAMBÉM:

Confira cuidados com os pequenos durante as férias de julho

A terapia das quatro patas: ‘cãoterapia’ é sucesso no Hospital Universitário

Atividades especiais

São brincadeiras que envolvem não somente o corpo como a mente, de forma colorida e desafiadora, as crianças se empenham em correr entre obstáculos, desenhar figuras geométricas e seguir o percurso estabelecido, no espaço externo da Clínica da Família.

“As atividades são direcionadas para o atendimento em saúde de crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, questões neurológicas e/ou falta de estímulo. O modelo estabelecido engloba avaliações individuais, orientação aos pais e também às escolas para o desenvolvimento de técnicas para estimulação”, explica a terapeuta.

Resultados positivos

João Vítor de Souza Caetano, 10 anos, foi diagnosticado com Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Sua mãe, Bruna Cristina Amorim de Souza precisou deixar o emprego para cuidar do filho, já que o garoto não se adaptava às cuidadoras.

“Ele não comia quando estava com elas. Dizia que as louças estavam sujas. Ele até brincava, mas quando se sujava, já queria trocar de roupa e tomar banho”, comenta a mãe, que hoje já visualiza avanços. “Hoje ele senta no chão para brincar. O grupo tem proporcionado mudanças positivas”, detalha.

O menino reconhece que evoluiu. “Eu vejo minha avó sempre limpando as coisas, e isso me influenciou. Eu ia andar a cavalo na casa do meu tio e, quando a roupa pegava poeira já queria trocar, mas ia voltar a andar a cavalo. Ia me sujar novamente. Agora entendo que vou brincar e me sujar. E isso é natural”, explica.