Balconista segura frasco de álcool em gel e caixa de máscaras
Álcool gel e máscaras de proteção já desapareceram dos estoques de farmácias e cirúrgicas. (Foto: João Carlos Nascimento/ O Liberal)

Luva, álcool em gel, máscaras de proteção e lenço. Tão rápido o “kit coronavírus” apareceu nos balcões das farmácias e drogarias da região e já desapareceu dos estoques.

“Está um caos”, fala Kátia Ribeiro, balconista da Farma Ponte (avenida Antônio Segre, 79), estabelecimento que optou por não montar os kits, mas comercializa os itens de maneira individual. “Acabaram todos os frascos de álcool gel que nós tínhamos aqui. Acabei de fazer o pedido e esperamos que chegue mais na sexta-feira (28)”, comenta.

Alexandre Alves, farmacêutico da Drogaria Imigrantes (avenida dos Imigrantes Italianos, 2007), levanta outra questão. A dificuldade de encontrar mercadoria disponível entre fornecedores encarece o produto. “Álcool gel, máscara. Eu até consigo achar, mas já está custando o dobro”, afirma.

Por lá, também já não há mais estoque. “O que eu não vendia em um mês, saiu em pouco mais de três dias”, comenta.

Nas grandes redes, o produto também é escasso. Para encontrá-lo, é preciso sorte. Na Drogaria São Paulo da avenida 9 de julho não sobrou um frasco de álcool em gel para contar história e não há previsão da próxima remessa.

O álcool em gel, segundo especialistas, mata o vírus. Mas na ausência do componente, lavar as mãos com água e sabão, embora simples, também é capaz de evitar a contaminação.

A dica é esfregar os membros superiores, mãos, punhos e antebraços, de 15 a 20 segundos e depois enxaguar.

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