
Com o fim do inverno e a proximidade da primavera, profissionais alertam pais e responsáveis pela chegada de doenças provocadas pelo ar seco, como a catapora.
Causada pelo vírus Varicela-Zoster, a doença é infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna. Mais comum na infância, a catapora atinge principalmente crianças de até 5 anos de idade.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica (VE), Jundiaí registou sete casos, apenas este ano. Em 2021, foram seis casos, sendo o último em agosto.
A coordenadora da VE, enfermeira Maria do Carmo Possidente, explica que a contaminação acontece pelas gotículas de saliva que o doente elimina quando tosse, fala ou espirra, ou pelo contato direto com as lesões da pele.
Os sintomas começam, em geral, entre 10 e 21 dias após o contágio. O início pode se dar a partir de um quadro inespecífico de mal-estar, dor de cabeça, perda de apetite e febre baixa. Em seguida, ocorre o aparecimento de manchas vermelhas ou lesões tipo “bolhas” no corpo, que é o principal sintoma da catapora.
[tdj-leia-tambem]
“É importante que os pais/responsáveis fiquem atentos ao aparecimento dos sintomas, procurando o serviço de saúde para que a criança seja avaliada por um profissional e também comuniquem às escolas. A catapora apresenta sintomas muito parecidos com a ‘monkeypox’, que tem casos em crescimento no Brasil”, observa.
A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde oferta em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) a vacina contra varicela, a forma mais eficiente para prevenir ou evitar o agravamento da doença. Assim, a vacina está disponível no SUS no esquema de duas doses. A primeira dose administrada com 15 meses e a segunda dose, entre 4 e 6 anos.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		