O Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) superou o número de cirurgias realizadas nos anos anteriores, entre os meses de janeiro e abril deste ano. No total, foram 2.332 procedimentos cirúrgicos.
Com índice 20% superior a 2017, com 1.948 cirurgias. Neste ano, só no mês de abril foram realizadas 650 cirurgias, ultrapassando o recorde anterior do hospital de 637, em outubro de 2018.
O desempenho positivo está relacionado ao propósito da gestão do hospital destes últimos dois anos. “Temos buscado otimizar recursos para elevar a eficiência e melhorar nossa performance”, afirma o superintendente do HSV, Matheus Gomes.
Matheus explica, que na prática, os profissionais passaram a otimizar o fluxo no centro cirúrgico para agilizar a liberação de leitos para outros pacientes, assim, permitindo um número maior de cirurgias.
Ainda de acordo com o superintendente, a melhoria também apresentou resultados nos índices de cancelamento de cirurgias, que antes chegavam a 16% das intervenções mensais e hoje está em torno de 3%.
Nos anos anteriores, as cirurgias que não eram consideradas urgentes, acabavam canceladas devido à necessidade de um procedimento emergencial de última hora, uma realidade vivida em vários hospitais.
“Isso significa que temos conseguido realizar mais cirurgias eletivas, sem comprometer as cirurgias de urgência”, explica.
Estrutura
O centro cirúrgico do hospital conta com oito salas que podem ser utilizadas simultaneamente.
Entre as 15 especialidades cirúrgicas atendidas pelo HSV, ortopedia é que a teve maior taxa de realização neste primeiro quadrimestre, com 853 cirurgias, que corresponde a 38% do total de procedimentos.
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Em seguida estão as cirurgias gerais (vesícula, úlcera, hérnia, entre outas), com 566 procedimentos (25%), e urologia, com 206 operações (9%).
Do total de cirurgias realizadas neste início do ano, 1.138 foram cirurgias eletivas e 1.194 cirurgias de urgência.
Entre elas está à cirurgia de emergência realizada no jovem fotógrafo Christian Alejandro Peinados, de 21 anos, natural da Venezuela e que mora em Jundiaí há quatro anos.
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Ele apresentava falta de ar e veio ao HSV, onde foi solicitado alguns exames que detectaram que ele tinha líquido no pulmão. Durante a cirurgia, retiraram mais de 700 ml de água. “Acredito que os médicos não fossem rápidos poderia ter piorado”, afirma a jovem.
“A equipe foi muito atenciosa, cuidou de cada detalhe, me perguntaram a todo o momento se eu estava confortável, se estava respirando bem, se eu estava tranquilo”, relembra.
