
A Saúde de Jundiaí, pelo Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), promove ação de Julho Amarelo, mês de prevenção e conscientização sobre hepatites virais. Entre segunda (24) e sábado (29), o CTA realizará exames e testes rápidos, das 7h às 15h30. Nas Unidades Básicas de Saúde, Novas UBSs e Clínicas da Família, as ações de orientação e testagem ocorrerão conforme programação de cada serviço.
Além disso, os equipamentos de Atenção Básica seguem disponibilizando a vacina da hepatite B. A vacina é para toda a população, independente da faixa etária, que não tenha sido imunizado na infância. O esquema básico da vacina contra hepatite B conta com três doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda, e de 180 dias da primeira para a terceira dose. Até o momento, não existe vacina para hepatite C.
O CTA de Jundiaí está localizado na rua Conde de Monsanto, 480, Centro. O telefone para contato e informações é (11) 4527-3770.
Números
A infecção da hepatite atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais (2021), de 1999 a 2020, o Brasil registrou 254.389 pessoas diagnosticadas com o vírus da hepatite B e 262.815 com o vírus da hepatite C. Entre 2000 e 2019, ocorreram 78.642 óbitos por causas básicas e associadas às hepatites virais dos tipos A, B, C e D.
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Em 2022, Jundiaí registrou 47 novos casos de doença: 15 com hepatite B, 31 com a C e um caso com ambos os vírus (B+C). Neste ano, no primeiro semestre, foram 17 notificações (10 com o vírus da hepatite B e 7 com o da C). Atualmente, no Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI), que atende Jundiaí e Região, cerca de 250 pessoas com hepatite B estão em acompanhamento médico e destas,154 em tratamento com medicamento. Já para hepatite C, 96 pacientes fizeram uso da medicação em 2022 e 2023.
“As infecções causadas pelos vírus B ou C nem sempre apresentam sintomas e podem se tornar crônicas, comprometendo o fígado, sendo causa de fibrose avançada, cirrose e podendo levar ao desenvolvimento de câncer e da necessidade de transplante do órgão. O diagnóstico precoce contribui para o acesso ao tratamento, com possibilidade de cura, além da melhoria da qualidade de vida dos pacientes e da redução dos riscos de transmissão involuntária. É fundamental que, pelo menos uma vez na vida, as pessoas façam o teste”, ressalta a gerente do serviço, Grace do Prado Dan.