Cão Black encantou crianças e adultos no Hospital Universitário (HU)
Cão Black encantou crianças e adultos no Hospital Universitário (HU)

Ele é grande e forte, pelagem negra, com tronco e focinho que podem intimidar no início.

Ele vive em missões nas ruas com a equipe do canil da Guarda Municipal. Ajuda a apreender drogas e combater o crime.

Mas, a missão do cão Black nesta terça-feira (4) foi muito mais amigável que de costume.

O labrador de 6 anos foi o responsável pela alegria de crianças e adultos, na chamada “Cãoterapia”, realizada uma vez por mês no Hospital Universitário (HU), em Jundiaí.

Extremamente dócil e inteligente, Black passeou pela brinquedoteca e jardim do hospital, brincou com os pacientes de todas as idades e também encantou os funcionários.

O “Cãoterapia” teve início no ano passado e visa amenizar os dias de internação da criança melhorando através das brincadeiras com o cão o estresse e a falta dos familiares.

“Ele traz uma segurança, uma calma, uma tranquilidade para quem está internado. O contato melhora o humor, principalmente das crianças”, destaca a pediatra do HU, Maria de Fátima Rizzo.

O guarda municipal Sérgio Meneses, tutor do Black, é um dos responsáveis pelo projeto. “Precisei levar meu filho até o hospital e vi como as crianças ficam tristes neste ambiente. Fizemos o projeto e está dando certo”, ressalta.

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Internado no hospital, o pequeno Gabriel Henrique Pereira, de 9 anos, estava encantado com a presença do cachorro no local. “Ele ajuda as pessoas, fez muita amizade e deixou a gente muito feliz”, disse.

Ingrid Gonçalves Eusébio, 15 anos, também se divertiu com o Black. “Ele traz alegria e tira o sofrimento que a gente está sentindo”, resume.

Carinho e amizade

A “Cãoterapia”, também chamada de Intervenção Assistida por Animais (IAA), funciona no mundo todo como tratamento de pacientes com doenças graves, comportamentais, transtornos ou simplesmente pessoas que precisam de um cuidado e carinho a mais – como no caso dos idosos.

Casos como autismo, transtornos alimentares e cognitivos comportamentais (dependências químicas, hiperatividade), idosos em casas de repouso ou crianças em tratamento são indicadas para utilizar os bichinhos como momento de diversão, distração e, ainda por cima, melhora na saúde.