Nesta terça-feira (9), as equipes da Clínica da Família Hortolândia e da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) de Jundiaí reforçaram as ações para conter o avanço da dengue na Vila Hortolândia. De acordo com a Prefeitura de Jundiaí, dos 421 casos da doença contraídos na própria cidade, 82 foram de moradores do bairro. Por isso, essa não é a primeira ação na região, já que em abril, a ação realizou a nebulização veicular nas ruas.
Os Agentes Comunitários de Saúde (ACSs) e os Agentes de Endemias percorreram cerca de 20 quarteirões. Durante o dia, os profissionais vistoriaram residências e comércios em busca de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável também pelas arboviroses zika e chikungunya. Os agentes também orientaram a população e a busca ativa de pessoas com sintomas de arboviroses.
“A região continua com focos de transmissão de dengue, e estamos retornando para verificar possíveis criadouros e alertar sobre a necessidade da eliminação de tudo que pode acumular água. É importante que as pessoas se conscientizem para evitarmos o avanço da doença”, alertou a Agente de Endemias Roseli Silva.
A aposentada Maria José Gerônimo prontamente abriu o portão para a vistoria. “Eu gosto de ter plantas e sempre estou de olho nos vasos. Acho importante quando a equipe passa e verifica se está tudo certinho”, ressaltou.
Enquanto isso, o porteiro João Rodrigues, após ter seu quintal verificado, aproveitou para tirar dúvidas sobre os sintomas das doenças. “Eu fico preocupado e estou vendo que os casos de dengue estão aumentando por aqui. Precisamos ficar de olho em nossas casas e fazer a nossa parte”.
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Mas, apesar das ações anteriores de conscientização, as equipes ainda encontraram, em quintais, focos do Aedes aegypti em lata de tinta, plantas aquáticas e prato de vaso.
De acordo com o boletim de arboviroses, Jundiai registrou 517 casos de dengue (96 importados e 421 autóctones) e dois casos importados de chikungunya, entre os dias 1º de janeiro e 5 de maio.
Dessa forma, a VISAM intensificou as ações diárias de investigação epidemiológica de prevenção nos pontos identificados como de risco. Também são feitas orientações pelos agentes de saúde de maneira preventiva.
Entre os principais sintomas da dengue estão: febre alta (maior que 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A orientação é que, havendo sintomas, a pessoa procure um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados.
