
A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) e Agentes Comunitários de Saúde de Jundiaí realizam operação contra o mosquito Aedes argypti na região da Vila Rami. A ação aconteceu nesta segunda-feira (20), com orientação e vistoria nos imóveis do bairro. A atividade integra a programação de atividades do órgão para diminuir o risco de transmissão das arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, no Município.
Jundiaí registrou um índice de 3,3 em pesquisa de densidade larvária (Índice de Breteau), realizada recentemente na cidade. Tal índice afere a intensidade de infestação do mosquito Aedes aegypti por meio de amostra de larvas coletadas em imóveis residenciais.
De acordo com a pontuação, a cada 100 domicílios visitados, as equipes detectaram três criadouros diversos com larvas do mosquito. Ou seja, o Município está em situação de alerta para a ocorrência de surtos ou epidemia. O índice realizou a coleta de dados entre os dias 9 e 31 de janeiro. No total, visitaram 5.796 casas.
[tdj-leia-tambem]
“A partir do levantamento, identificamos as regiões com maior risco e vamos reforçar, junto à população, a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti. As arboviroses são doenças graves e podem levar a óbito. Uma tampinha de garrafa é um criadouro. Precisamos redobrar os cuidados e conscientizar a população a ser proativa para evitarmos o problema”, ressalta o coordenador da VISAM, veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento.
Além da Vila Rami, bairros como a Ponte São João, a Agapeama, o Jardim do Lago, a Vila Rio Branco, o Jundiaí Mirim, a Vila Arens, a Vila Progresso, o Vianelo, o Eloy Chaves, o Almerinda Chaves, a Vila Marlene e a Torres de São José estão entre as localidades com maior risco de casos. Pratos, vasos, baldes, garrafas retornáveis foram alguns dos recipientes mais encontrados nos quintais.
Boletim de arboviroses de Jundiaí
De acordo com o último boletim de arboviroses, Jundiaí registrou entre os dias 1 de janeiro a 16 de fevereiro, 24 casos confirmados de dengue, sendo 3 autóctones e 21 importados, e nenhum caso de zika e de chikungunya.