
Com 25 anos como funcionário do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), o motorista Irineu Ifanger, de 64 anos, demonstra muito amor pela sua profissão, que envolve lidar diariamente com pacientes do hospital que recebem cuidados em casa, na chamada Internação Domiciliar (ID).
Motorista da empresa desde o dia 17 de abril de 1994, hoje ele é responsável por levar os médicos até as residências, mas já foi também motorista do SAMU e do administrativo.
“É muito gratificante, é essa a palavra que taenho para definir”, diz Irineu ao ser perguntado sobre o seu trabalho.
Ele, que é muito querido dentro do hospital, foi homenageado na última semana pelos 25 anos de São Vicente, com direito a surpresa dos seus familiares.
“Foi muito emocionante, não consegui segurar a emoção. Eles lembraram desde quando entrei, em 1994, depois a minha família apareceu do nada, sem eu estar esperando. Eu não esperava tamanha homenagem”, lembra.
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Muitas histórias
E as ‘bodas de prata’ com o São Vicente já lhe renderam muitas despedidas, de colegas que já se aposentaram e até alguns que já faleceram, além de histórias marcantes e grandes aprendizados.
Uma dessas lembranças foi ainda quando trabalhava no SAMU, em 1996, e resgatou uma criança cujo braço enroscou no ônibus e ficou pendurado.
“Eu fui socorrer e trouxe ela até o hospital, nunca me esqueci desse ocorrido”, conta.
“Gratificante”
Hoje, atuando com os pacientes domiciliares, ele diz que é criado um enorme vínculo.
“É como uma doação. Levo os médicos para visitar cerca de 100 pacientes. E em alguns casos a gente fica comovido e até chocado. Mas é muito gratificante poder trabalhar na área da saúde”, continua.
E, para ele, todos os colegas de trabalho fazem um enorme trabalho pela saúde de Jundiaí.
“A saúde precisa de quem possa fazer a diferença e aqui eu sei que os profissionais fazem. Aqui a gente faz a nossa parte e se puder a do outro também, assim as coisas vão mudando no dia a dia para melhor”.
Seu Irineu, que já é aposentado e continua trabalhando mesmo assim, diz ainda que, enquanto puder, continua firme e forte no seu trabalho.
“Vamos que vamos. Até quando eu puder vou tocando e fazendo o que é preciso ser feito”, finaliza o motorista.
 
					 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		 
			
		