Foto de criança com máscara
País registra 234.824 casos confirmados e 28.628 mortes causadas pela doença (Foto: Pixabay)

Uma a cada seis crianças na Espanha se sentiu deprimida, com frequência, durante a pandemia do novo coronavírus. O número aumenta ainda mais nas famílias carentes do país, segundo levantamento feito pela ONG Save the Children.

O país adotou um dos isolamentos mais rigorosos do mundo, que inclui manter crianças trancadas em casa durante semanas, para conter a propagação do novo coronavírus.

Ainda de acordo com a pesquisa, apesar do isolamento aproximar a família, 17% das crianças se sentiram deprimidas frequentemente ou diariamente, principalmente em famílias mais pobres – com 32,3%.

Esta porcentagem apresentou dificuldade para dormir e mais 30,1% sentiram medo da doença, quase um terço a mais do que em lares menos vulneráveis.

O estudo foi feito com 1,8 mil entrevistados, entre pais e crianças.

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A instituição ainda destaca que uma de cada quatro família carente sofreu com a perda de emprego ou redução da renda, aumentando a tensão e incerteza no ambiente familiar.

Algumas destas famílias afetadas precisaram dividir acomodações com estranhos para reduzir o valor do aluguel, o que não passou despercebido pelas crianças.

O governo espanhol disse que planeja pagar uma renda mensal básica a cerca de 1 milhão de famílias carentes do país.

Até às 13h37 desta sexta-feira (22), segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, o país registra 234.824 casos confirmados e 28.628 mortes causadas pela doença.

Com informações da ‘CNN Brasil’.