
Lia Paiva, mãe de Diego Paiva dos Santos, jovem que faleceu aos 20 anos após um infarto pulmonar, chocou a web após mostrar o raio-X do pulmão do filho que fumava vape desde os 15 anos. Nas imagens, é possível ver um pulmão esbranquiçado, bastante inflamado.
O rapaz deu entrada no hospital com quadro de choque séptico e, em quatro dias, fígado, rins e coração melhoraram, mas o pulmão não.
O cigarro eletrônico, conhecido popularmente como “vape”, aquece líquidos que possuem várias substâncias, entre elas nicotina, propilenoglicol, glicerina vegetal e aromatizantes. E esses componentes podem liberar toxinas, que em contato com o pulmão podem provocar inflamações.
Danos à saúde causados pelo vape
O uso excessivo do cigarro eletrônico pode trazer os mesmos riscos do cigarro convencional e entre os principais danos estão: envelhecimento precoce, falta de ar e cansaço excessivo.
O item ficou conhecido porque a população acreditava que ele seria uma alternativa na interrupção do uso dos convencionais, mas o que pouco se sabe é sobre os metais pesados que causam mal ao serem queimados e inalados.
A fumaça chega muito rápido ao pulmão e cérebro, provocando uma dependência química.
De acordo com especialistas, para quem possui problemas cardiorespiratórios, os riscos são ainda mais graves. Isso ocorre porque o equipamento gera partículas “ultrafinas” que passam pela barreira alveolar dos pulmões chegando até a corrente sanguínea, aumentando os níveis de inflamação do usuário.
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Atualmente, o uso do vape ganhou uma síndrome própria a Evali (E-cigarette or vaping use-associated lung injury – em tradução livre significa doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping), que é uma doença respiratória aguda.
Os sintomas da Evali são: tosse, falta de ar, dor no peito, dores na barriga, vômitos e diarreias, febre, calafrios, perda de peso e, em casos mais graves, pode provocar fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória.