Na última segunda-feira (14), a horta localizada no bairro Fazenda Grande recebeu os serviços do programa Patrulha Agrícola para preparo do solo. O programa Horta Urbana, desenvolvido pela Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, em parceria com as Unidades de Agronegócio, Abastecimento e Turismo (UGAAT) e Infraestrutura e Serviços Públicos, avança para mais uma etapa.

Célia Fernandes Micheloti é a beneficiária que vai cultivar a horta no Fazenda Grande e, com brilho nos olhos, acompanhou o trabalho realizado no terreno. “É uma alegria muito grande poder acompanhar e ver a evolução do programa e a horta começando a ganhar forma. Estou ansiosa para poder começar a semear”, contou Célia que vai plantar muitas ervas, plantas aromáticas e verduras, tudo orgânico “quero oferecer qualidade dos alimentos e ajudar as pessoas a utilizarem o alimento de maneira integral”, complementou. 

“Hoje levamos o arado, que prepara o solo para o cultivo. Nos próximos dias, levaremos a encanteiradora para preparar os canteiros. Além do serviço da Patrulha ainda faremos as recomendações de adubação baseada na análise de solo feita dentro do Programa de Monitoramento de Fertilidade do Solo”, explica o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez. 

O programa Horta Urbana abriu as primeiras inscrições em junho de 2021, com o objetivo de oferecer áreas públicas ociosas para o cultivo por munícipes, após a realização de curso preparatório oferecido de forma gratuita pela Escola de Gestão Pública. Diante do interesse da população, uma segunda edição do curso foi feita em outubro, quando novos agricultores foram habilitados para uso da área pública, totalizando 22 até o momento. Todas as informações sobre o programa e sobre as áreas selecionadas estão disponíveis no site da prefeitura de Jundiaí.

“Além de melhorar a qualidade ambiental e paisagística da cidade, as hortas urbanas proporcionam novas funções sociais para o espaço. Elas contribuem para a segurança alimentar da população, possibilitam a geração de renda, estimulam as práticas comunitárias e os laços de vizinhança”, explica a diretora de Urbanismo da UGPUMA, Sylvia Angelini.

Nas próximas semanas, o trabalho avançará para outros terrenos.