A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), promoveu nesta sexta-feira (23) uma reunião técnica sobre leishmaniose visceral canina, na Unidade de Desenvolvimento Ambiental (Unidam). Jundiaí é referência por seu trabalho de prevenção, mantendo, até o momento, a estatística zerada para casos autóctones.

A atividade reuniu técnicos dos setores de zoonoses e da vigilância epidemiológica das cidades da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) – formada por Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Louveira, Jarinu e Várzea Paulista -, e também dos municípios de Cajamar e Itatiba.

“É importante conhecermos o cenário da nossa região e compartilharmos estratégias, nos mantendo sempre alertas”, destaca o coordenador da VISAM, Luis Gustavo Grijota Nascimento.

O evento também contou com palestras realizadas pelo pesquisador científico do Instituto Adolfo Lutz, Roberto Hiramoto, que trouxe um panorama do Estado, e pela médica veterinária da Unidade de Controle de Zoonoses de Valinhos, Anabel Jacqueline Martins da Silva, que abordou a experiência da cidade no controle dos casos autóctones.

Referência

Jundiaí é reconhecida no Estado por ter criado um formato próprio de baixo custo para as chamadas “armadilhas luminosas”, usadas dentro do inquérito entomológico, levantamento realizado para avaliar a presença do flebotomíneo (ou mosquito-palha), vetor da doença.

A cidade também é referência regional para o teste rápido em caninos, feito por meio do sangue coletado de animais com sinais suspeitos e enviado por clínicas particulares e pelas unidades de vigilância de zoonoses dos municípios vizinhos.