
Muita emoção e histórias de vida marcantes deram o tom à entrega dos prêmios às vencedoras do 1º Prêmio Mulher Empreendedora da Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí, nesta sexta (16). A entidade quase centenária que representa o comércio local inovou, mais uma vez, ao homenagear exemplos de superação, resiliência e sucesso. A atividade marcou, também, o Dia do Comerciante – celebrado nesta data.
“Já tínhamos em mente fazer o concurso bem antes da pandemia e não conseguimos. Com tudo o que aconteceu nos últimos meses, percebemos que não haveria momento melhor para homenagear a mulher empreendedora, que teve de desbravar novos caminhos e novas oportunidades. Este prêmio é um reconhecimento ao papel que estão desempenhando”, destacou Leandra Maia Diniz, vice-presidente da associação – que representou o presidente, Mark William Ormenese Monteiro, na solenidade.

As três finalistas de cada categoria receberam como prêmio R$ 3 mil (1º lugar), R$ 1,5 mil (2º lugar) e R$ 1 mil (3º lugar), além de um curso da Escola de Negócios da ACE e um troféu personalizado. O concurso recebeu 25 relatos, que foram divididos nas categorias MEI e Pequenos Negócios (ME).
Na categoria ME, as vencedoras foram: Patrícia Vidiri Manzato (1º Lugar), Amanda Aparecida Roveri Garcia (2º) e Patricia Maria de Aquino (3º).
“Vencer este prêmio me deu uma injeção de ânimo. Não tanto pelo dinheiro, mas principalmente pela motivação para seguir adiante”, comentou Patrícia Vidiri Manzato. Ela explicou ter demorado 11 anos para equilibrar a situação da empresa e conquistar o espaço no mercado. Quando atingiu este objetivo, veio a pandemia e ela teve de se reinventar.

Já na categoria MEI, venceram: Florisbela de Oliveira (1º), Maria Carolina Abumrad (2º) e Aline Lais Federige (3º).
Florisbela também sentiu-se mais motivada para seguir em frente depois de receber a notícia de sua colocação no concurso. Aos 58 anos e com as portas do mercado de trabalho fechadas por conta da idade, contou que foi “jogada na jaula dos leões” ao optar por empreender e teve duas alternativas: lutar ou ser devorada. “Eu preferi lutar. Não foi meu primeiro desafio e não será o último”.
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O Prêmio Mulher Empreendedora recebeu 25 relatos que foram julgados por Júlio Durante, diretor da Unidade de Gestão de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da Prefeitura, Vanessa de Alcântara César, analista de negócios do Sebrae, que na entrega foi representa por Eloísa Xavier Couto, e Daniela Pelipas, co-fundadora do Bolo da Madre, que foi representada por Ira Rodrigues.
Durante o julgamento dos relatos, Daniela emocionou-se com as histórias enviadas e fez questão de presentear as finalistas.