
Hoje, 8 de setembro, é o Dia Mundial da Fisioterapia e para celebrar esta data tão importante vamos contar a história do jundiaiense Luis Gustavo Loschi, de 28 anos, que em 2017 foi diagnosticado com PDIC (Polineuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica), uma condição rara, e viu sua vida transformar num piscar de olhos.
A condição que afeta os nervos do corpo fez com que Luis perdesse os movimentos do corpo até ficar completamente paralisado do pescoço até os pés.
“Naquele momento, o medo de nunca mais poder andar e até mesmo deixar de mover meus braços tomou conta de mim”, revela Luis sobre o período de incertezas.
Fisioterapia que traz esperança
E para recuperar os movimentos e superar a PDIC precisou fazer fisioterapia e como ele diz “ela foi a principal aliada nessa jornada de recuperação”.
Neste momento, o caminho de Luis cruzou com o de Mônica Cristina da Silva, fisioterapeuta há 7 anos e pós-graduada em Fisioterapia Neuro Funcional e Terapia Ocupacional.
“Quando conheci o Luis tinha acabado de me formar e ele me chega com a Polineuropatia me pegando de surpresa. Pode apostar que foi uma mistura de sentimentos, mas nunca pensei que não conseguiria tratar ele ou me desanimei”, afirma Mônica.
Ela conta que a patologia foi mostrando como seria a fisioterapia e, com isso, ela foi buscando estudar cada vez mais a doença do paciente. “Por isso acabei me pós-graduando em Neuro Funcional. O Luis me ensinou tanto e hoje ele está aí para mostrar que a fisioterapia, a vontade, a fé e a garra, nos fazem vencer lutas”.
Luis hoje está saudável e bem para mostrar que a fisioterapia devolveu sua vida. “Com a fisioterapia reconquistei a mobilidade e redescobri o prazer de poder sentir meu corpo se movendo de novo. Cada sessão era uma vitória, um passo próximo de retomar a vida que eu tanto amava”, recorda o jundiaiense.
Ele destaca que, sem a fisioterapia, ele não teria voltado 100% e talvez poderia estar com sequelas permanentes devido à atrofia muscular que a PDIC provocou.
Para Mônica, a fisioterapia é muito mais que uma profissão. “Ajudar as pessoas é se doar ao máximo, às vezes chegamos em casa só o pó, mas com a sensação de que tudo deu certo. Sempre tenho o costume de dizer que a fisioterapia é a vida que se renova. Eu sou a prova disso, pois já sofri um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e desejo ver meus pacientes recuperados, assim como eu me recuperei”, conta orgulhosa de sua profissão.
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Atualmente, Luis afirma que está retomando seus hobbies aos poucos. “Voltei a praticar esportes, passeio com minha família e amigos, e até consegui voltar a tocar violão, algo que me traz imensa alegria”.
Por fim, ele deixa um agradecimento especial a todos os profissionais que fizeram parte dessa jornada. “Sou profundamente grato aos profissionais que me ajudaram a transformar o medo de nunca mais sentir meu corpo em uma realidade de esperança e superação”.