
Crianças enxergam as coisas mais simples da vida, com uma beleza surreal e, foi assim, com o pequeno morador de Jundiaí, Nathan, de dois anos e nove meses. O garotinho sonhava em conhecer a “casa do gás”.
A mãe dele, Camila Shimabukuro Salim Luchetti, de 34 anos, contou ao Tribuna de Jundiaí, que mora em apartamento e toda vez que o menino ouvia a música do gás, ele ficava com muito medo.
Então, a família decidiu incentivar Nathan a enxergar o caminhão do gás como um amigo. “Começamos a dizer o quão legal era o caminhão passar todos os dias, ele ajudava as pessoas, que sem o gás não haveria “papá” para aquelas pessoas e que a música era legal”, recorda.
Assim, o caminhão do gás virou a paixão do pequeno Nathan. “Ele corre para a sacada todos os dias quando houve a música procurando o ‘amigo gás’. O amor foi tanto que ele passou a brincar de caminhão do gás e a cantar a música com frequência”, afirma Camila.
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Mas, a vontade de conhecer a “casa do gás” surgiu depois que ele começou a pedir o caminhão. “Eu diz que ele estava na sua casa descansando assim como a nossa família. E desde então ele pediu para conhecer a ‘casa do gás’”, explica.
Sonho realizado
Camila levou o Nathan na distribuidora da Ultragaz, localizada na Rua do Retiro, na Vila Virgínia. “Ele ficou muito entusiasmado, no carro pediu para beijar o caminhão do gás!”, revelou.

Ao chegar na “casa do gás”, Nathan pode entrar no carro e um atendente explicou a diferença dos tamanhos dos botijões para o garoto que ficou encantado com a novidade.
Após conhecer, finalmente, “a casa do gás”, Nathan começou a fazer botijões de gás de massinha para colocar em seu caminhão e levar até as casas.

Camila ainda contou que ficou feliz por dois motivos, com esta visita do filho à distribuidora de gás:
“Eu particularmente fico feliz por dois motivos: primeiro, superamos um medo e transformamos em paixão.E segundo, nosso coração se alegra que em meio a uma mídia que incentiva tanto o consumismo, em ter grandes coisas e grandes passeios, podemos estimulá-lo a valorizar o simples da vida!”, finaliza.