À esquerda, Enzo tocando o sino; à direita acompanhado de seu irmão gêmeo e doador, Pedro.
À esquerda, Enzo tocando o sino; à direita acompanhado de seu irmão gêmeo e doador, Pedro (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Hoje, 5 de fevereiro, o sino da vitória do Grendacc toca pela segunda vez em 2025. Desta vez, é o Enzo que após 5 anos encerra este ciclo, vencendo a batalha contra a leucemia. 

O Tribuna de Jundiaí, convidado pela mãe de Enzo, Rosana Nunes, acompanhou as badaladas bem de perto.

O momento foi marcado por lágrimas, celebração à vida e, principalmente, por muito amor, apoio e esperança, contando com a presença de outros pacientes no corredor mais esperado e animado da unidade hospitalar.

Enzo reuniu uma galera no corredor mais querido do Grendacc (Foto: Tribuna de Jundiaí)
Enzo com a equipe responsável pelos seus cuidados durante tratamento (Foto: Tribuna de Jundiaí)

Relembre a história de Enzo

Em 2019, o pequeno Enzo ficou bastante conhecido na região de Jundiaí, em São Paulo, devido à complexidade de seu tratamento com um remédio que não era fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Logo uma onda de solidariedade se formou, com várias campanhas e ações, conseguindo em pouco tempo o dinheiro suficiente para comprar o medicamento – blinatumomab – que, na época, custava R$ 160 mil.

Rosana revela que, posteriormente, o medicamento foi fornecido pela Prefeitura da cidade e o dinheiro arrecadado foi doado ao Grendacc. “Como não precisei do dinheiro, doei ao Grendacc para ajudar outras crianças”, diz orgulhosa. 

Com a aplicação do remédio, em 2020, o menino conseguiu realizar o transplante de medula óssea com o seu doador, Pedro o seu irmão gêmeo, e apresentou uma ótima recuperação. “A alegria de saber que eles são unidos desde o ventre até a medula é uma grandeza de Deus, um renascimento. Sempre falo para o Pedro sobre a sua importância na vida do irmão”, afirma.

Enzo está 100% curado e leva uma vida repleta de brincadeiras, passeios e muito amor em família. Rosana diz que, apesar dos momentos difíceis, não se pode perder a esperança e a fé. 

“Pedi pra Deus me levar e deixar meu filho, mas eu não podia porque tinha outros dois filhos. Então, pedi pra Ele fazer um milagre e assim fez”, finaliza.

Enzo com a sua família após tocar o sino da vitória (Foto: Tribuna de Jundiaí)

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