A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), ligada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), iniciou uma força-tarefa para visitar cerca de 3,6 mil imóveis em Jundiaí (SP) até o final da próxima semana.
O objetivo é identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, chikungunya e zika.
A ação também visa calcular o Índice de Breteau (IB), um indicador que mede o nível de infestação do mosquito com base em larvas coletadas em imóveis escolhidos estatisticamente. Segundo a biomédica Ana Lúcia de Castro Silva, da VISAM, o índice é crucial para mapear áreas de maior risco e planejar ações preventivas. “O resultado do IB nos ajuda a direcionar esforços para evitar surtos de arboviroses na cidade”, explica.
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Educação e prevenção
Durante as visitas, os agentes reforçam orientações à população sobre medidas preventivas, especialmente devido ao aumento de chuvas e temperaturas altas, que favorecem o surgimento de criadouros. A recomendação é eliminar qualquer recipiente que acumule água e descartar o lixo de forma adequada.
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A cuidadora Kelse de Oliveira destacou a importância da iniciativa após receber a equipe em sua casa. “Essas visitas são fundamentais. Temos muito medo da dengue, principalmente por causa dos idosos. Aqui, cuidamos para não deixar água parada e seguimos as orientações”, comentou.
Os agentes da Vigilância estão identificados e utilizam veículos oficiais. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (11) 4589-6340 e (11) 4589-6350.
Ações ao longo do ano
O gestor de Promoção da Saúde, Dr. Adolfo Martin da Silva, reforçou o compromisso da administração em intensificar o combate às arboviroses em 2025. “Estamos iniciando um novo ciclo com foco na prevenção, educação e fortalecimento das ações de vigilância. A participação da população é essencial para eliminar criadouros e proteger Jundiaí de surtos”, ressaltou.
De acordo com o Boletim de Arboviroses da Prefeitura, em 2024, Jundiaí registrou 22.733 casos de dengue, com 16 óbitos, além de seis casos importados de chikungunya. Não houve registros de zika.
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