Durante a reunião da Comissão Técnica Permanente, onde foi apresentado o Plano Municipal de Contingência de Estiagem, a Defesa Civil reforçou a importância da comunicação com a população para a prevenção e denúncia de queimadas neste período de baixa umidade relativa do ar (URA).

O Plano de Contingência da Operação Estiagem foi iniciado no dia 1° de maio e seguirá até o dia 30 de setembro. Mas, dependendo das condições meteorológicas e climáticas, este prazo poderá ser prorrogado. O decreto municipal que instituiu o plano estipula as diretrizes e procedimentos das autoridades envolvidas para minimizar e combater os efeitos das queimadas e a baixa URA, comuns neste período do ano.

Wagner de Paiva, o diretor do Departamento de Meio Ambiente da Unidade de Gestão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA), explicou os canais para denúncias de queimadas.

“Quem identificar um foco de incêndio pode fazer a denúncia instantânea pelo celular, através do Aplicativo Jundiaí. Basta acessar o ícone de ‘Serviços’ e escolher ‘Comunique problema sobre queimadas’. Por este canal, é possível enviar uma foto do local e a sua localização. Com base nas condições identificadas no local e na identificação do proprietário por meio do portal GeoJundiaí e do cadastro fiscal do Município, a comissão irá avaliar se vale a autuação, com base na lei nº 8.858/2017 (Lei de queimadas). Contamos com o apoio da população neste período”, alertou.

Além disso, também alertaram sobre a não soltura de fogos de artifício, dos manejos de culturas agrícolas e de campanha educativa do Corpo de Bombeiros com foco na área rural.

A força-tarefa da Operação Estiagem é coordenada pela Defesa Civil de Jundiaí e conta com a participação de diversas unidades de gestão da Prefeitura, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, DAE, Fundação Antônio Antonieta Cintra Gordinho, Mata Ciliar, o Aeroporto Estadual Comandante Rolim Adolfo Amaro e a Rede Integrada de Emergência (RINEM).

“O Plano aprovado pela Prefeitura coloca Jundiaí no seleto grupo de municípios com um plano escrito e aprovado, em que estão estabelecidos não só os órgãos representados, mas quais são as suas atribuições e instrumentos disponíveis”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil, o coronel João Osório Gimenez Germano.