protesto educação
protesto educação

Nesta quinta-feira (30), pela segunda vez, professores, alunos e trabalhadores da região se reuniram na Praça da Matriz, em Jundiaí (SP), em um ato contra contingenciamento na educação promovido pelo governo Bolsonaro.

A manifestação foi organizada pelos alunos de Jundiaí e contou, até o momento, com cerca de 100 participantes, segundo o educador do ‘Cursinho para Todos’ e estudante de enfermagem, Matheus Sene.

Em entrevista ao Tribuna de Jundiaí, Matheus contou que sempre estudou em escola pública e conseguiu ingressar em um ensino superior com a bolsa do Prouni (Programa Universidade para Todos) e por isso abraçou a causa. “É uma obrigação lutar pela educação que recebi”.

“Como educador e aluno tenho um olhar diferente e vejo a capacidade que cada estudante tem em mudar o que está acontecendo, ser uma voz ativa dentro da escola, sociedade e em casa”, afirma.

Professores e alunos protestam pela segunda vez contra cortes na Educação (Foto: Filipe Von Atzingen Rossi)

LEIA TAMBÉM:

Professores e alunos protestam contra cortes de Bolsonaro na Educação

Bloqueio das universidades federais chega a R$ 2,2 bilhões

MEC contraria discurso e congela verba de R$ 2,4 bilhões na educação básica

Ele ainda ressalta que os estudantes podem mudar não a decisão do presidente Jair Bolsonaro, mas a decisão do congresso. “Os alunos estão fazendo pressão para melhorar a educação, economia e até o básico que recebemos”.

O ato também teve relatos de jovens que promovem saraus culturais, problemas e dificuldades que alunos e professores enfrentam dentro da sala de aula e possíveis projetos que podem ajudar na sociedade.

O protesto começou por volta das 10h e deve seguir até o início da tarde.

Mobilização nacional

O segundo dia de protestos unificados pelo país contra medidas do governo, contam com atos de estudantes, professores e instituições federais em 56 cidades brasileiras de 18 estados e do Distrito Federal.